Entrei no mundo imaginário do inconsciente. A sede assolapada de Natal sobrepunha-se a qualquer vontade inerente à razão alheia. A mescla de realidade de uma família conjunta, preenche um espaço presente em mim. Toda esta emoção, é quase uma verdade fictícia que penetra a mente dos demais. O crescente consumismo aliado à patética obrigação da oferta de presentes incutida desde o nascimento faz de nós meros palhaços natalícios, divertindo os capitalistas que só têm a ganhar com tanta ilusão.
Não se conclua que desgosto ser alvo de ofertas. Bem pelo contrário. No entanto, pesou-me muito mais no peito ficar no canto da lareira com quem mais amo. No fundo, é isso que é esta época. Mas também é isso que todos afirmam apenas com a boca, sem que esta se alie ao coração.
O espírito que envolve o Natal não se equivale a nenhum existente em outras épocas. Existe uma compaixão desregrada por tudo e todos. A pena da solidão e do sofrimento intensifica-se e as doações alastram-se. Mas isto não deveria ocorrer o tempo inteiro, ou será que deveremos esperar pelo Natal para a prática do Bem? Todavia, enfatize-se o facto da concretização de algo positivo para o equilíbrio comum.
A materialização crescente a que estamos sujeitos, faz urgir a vontade do Ter, seja o que for, seja como for. A veemência com que acredito no que escrevo não é tal que me faça agir assim, admito. Mas não deixo de me revoltar com tal situação. Nós somos as marionetas monopolizadas do comércio.
Exalte-se o espírito crítico, a liberdade, os valores do Amor, da Realidade e da Verdade. Sejamos firmes em decisões futuras. Acreditemos no dia de amanhã como uma salvação. Acreditemos em nós.
Não se conclua que desgosto ser alvo de ofertas. Bem pelo contrário. No entanto, pesou-me muito mais no peito ficar no canto da lareira com quem mais amo. No fundo, é isso que é esta época. Mas também é isso que todos afirmam apenas com a boca, sem que esta se alie ao coração.
O espírito que envolve o Natal não se equivale a nenhum existente em outras épocas. Existe uma compaixão desregrada por tudo e todos. A pena da solidão e do sofrimento intensifica-se e as doações alastram-se. Mas isto não deveria ocorrer o tempo inteiro, ou será que deveremos esperar pelo Natal para a prática do Bem? Todavia, enfatize-se o facto da concretização de algo positivo para o equilíbrio comum.
A materialização crescente a que estamos sujeitos, faz urgir a vontade do Ter, seja o que for, seja como for. A veemência com que acredito no que escrevo não é tal que me faça agir assim, admito. Mas não deixo de me revoltar com tal situação. Nós somos as marionetas monopolizadas do comércio.
Exalte-se o espírito crítico, a liberdade, os valores do Amor, da Realidade e da Verdade. Sejamos firmes em decisões futuras. Acreditemos no dia de amanhã como uma salvação. Acreditemos em nós.
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