domingo, fevereiro 04, 2007

Fim do princípio!!

Acabei de aprender que a crença na materialização dos instintos mais inabaláveis, dimana num misto de picos sensitivos e orgulho por se ter procedido à tentativa. Apesar das constantes objecções, a felicidade final poderá estar mais perto do que realmente se vê. Basta acreditar de novo tanto no ser capaz de apaixonar alguém, como no ter capacidade de se deixar gostar. Basta crer que se pode ser feliz com o que se escolhe… basta libertar vontades recônditas e transmuta-las para vivências lícitas, credíveis, verdadeiras e grandiosas, no seio de toda a perpetuidade da querença de ser como nos manda o interior.
Sinto que o meu bem-estar se encontra no próximo piscar de olhos… vou arriscar e pisca-los já, pode ser que quando os abrir avassaladoramente, me sinta a pertencer à mais encantada razão do coração: o Amor…

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Dubiedades Adversas

Diante das mais simpáticas adversidades, fui conduzindo o meu mais próximo quotidiano de sorriso nos lábios. A mais pequena abertura dos mesmos e as luzes que irradiavam dos meus olhos, direccionavam o pensamento de quem se cruzava comigo no meu caminho, certamente para o estado mais óbvio: a Paixão.
Foi um estado bonito. Não conseguia parar de transbordar felicidade. Agora sim, posso ser realmente livre em expressar o que o meu coração me diz. No entanto, a situação tende a piorar. Sinto-me perdido… à deriva. Por um único momento que seja, preciso ser feliz plenamente… mas receio o estado seguinte. A complicação inerente ao que circunda o outro lado, e até a minha própria indecisão em tomar partido de um dos rumos de que disponho, activam ainda mais todas as susceptibilidades desta actual vivência.
Vou agonizando a cada segundo que corre, sem que veja a luz no fundo do túnel. “A vida é feita de oportunidades” e juntando aquelas que já perdi, com as que questiono o meu bom agir sobre elas, descubro uma espera interminável, que em nada me garante o regozijo ansiado.
Qualquer que seja o momento que se cria, o ambiente que se obtém, vivo todos de forma intensa com a assimilação necessária para me lembrar exactamente do que se passou. Crio sempre uma visão absolutista de um abraço. É nesse momento que sinto que o físico se mistura com a espiritualidade. Visiono dois mundos distintos: o vulgar, em meu redor, cujos seres vagueiam na tentativa inebriada de viver, e o mágico, aquele em que estou naquele preciso momento. O coração bate. As pernas tremem. O toque concretiza-se. É a isto que chamo sonhar romanticamente acordado.
No fim… bem no fim tudo se eterniza com a dúvida premente que entretanto se continua a arrastar, mesmo após este alquímico momento. E compele-se o meu ser à entrada abrupta na realidade, onde tudo se torna de novo mundano e vulgar: respira-se para se poder acreditar que se vive… com a grande esperança na utópica melhoria do momento seguinte.



(Desculpa voltar a expor-te… desculpa voltar a tocar neste assunto aqui! Mas estava a precisar de desabafar com este meu cantinho! Acho que me percebes!!)