terça-feira, março 21, 2006

Felicidade


Insatisfeito com tudo o que vai conseguindo, o Homem age conforme tudo aquilo que pensa e sente. Na verdade, toda e qualquer substância emocional dentro de nós sobrepõe-se à mais pura matéria racional que hipoteticamente lá possa existir.
O ser é o resultado de alegrias e tristezas divididas, luz e escuro repartidos e virtudes e defeitos equilibrados. Na falta de qualquer uma destas características, enfatizam-se assimetrias que podem ser prejudiciais.
Procura-se alcançar o limite da Felicidade, julgando-se que só assim ela será eterna. Mas é puro engano. A noção de ser feliz está materializada por um consumismo mesmo ao nível sentimental.
Para mim, Felicidade é aquele simples momento em que descobrimos novos sorrisos no nosso coração. É quando penetramos no nosso imaginário e perspectivamos os passos seguintes, porque a vida é um lutar constante e consecutivo para simplesmente se Ser.
A paixão está na simplicidade da existência, no riso espontâneo, no amor pelo respirar. Nunca se pode estereotipar uma vida, é o erro dos demais… A fluência do dia-a-dia é a regra básica para se iniciar a escalada eminente pelo pleno estado feliz. Âncoras içadas ao mar da ancestralidade devem perdurar apenas se temperadas com o olhar futurista de um amanhã absorvente e empreendedor no seu sentido mais lato.
A vivência segundo estímulos felizes constrói-se e é essa a grande esperança que reside em mim. A maturação grita-me e eu recebo-a com tudo o que tenho. Acredito em cada segundo, em cada suspiro, em cada ilusão…acredito em mim!