segunda-feira, maio 21, 2007

Mas o amor é isto...

A essência do belo em cada momento que se vive, está presente na partilha profunda e inequívoca com o que vulgarmente chamamos de personificação do coração. Porém, e apesar de todas as contrariedades imanentes a cada senão, há que sorrir para as evidências. Acatar o que é verdadeiro e aceitar a entrega proeminente num próximo ser, para construir a solidez de uma contemplação físico-espiritual. E é nessa mediação de compleições, por vezes ligadas a devaneios masoquistas, que somos felizes quase que absolutamente, na esfera do interior.
É saboroso um toque, que vindo de dentro, toca na outra maré de aptidões circunstanciais para retribuir, mas debruçados na projecção do caminho futuro.
É um misto de querer e poder, com a certeza terrestre que a concretização do agora em nada tem a ver com controvérsias ancestrais.
Mas o amor é isto… uma vivência em unidade num amanhecer pós sofrido e na coloração espiritual da presença da carne como símbolo de união.