domingo, junho 22, 2014

Desacerto

 

Às vezes há momentos

Em que me perco no pensamento.

Vivo de desacertos,

Esperas, caminhos incertos,

Refém, á velocidade do tempo.

 

São angústias vividas

Que me inundam o coração .

Não tivera eu memoria,

Pra esquecer a minha história,

E recomeçar acorrentado à razão .

 

É querer tudo arbitrar

Com o instinto e a mente.

Vagueio em demasia,

Por toda a fantasia,

A viver dolorosamente.

 

É esta profundidade

Que em tudo me desgasta.

Queria ver tudo com leveza,

E viver com a certeza,

Que esta dor não mais se arrasta.

 

Tenho a alma corroída

A sentir-se atraiçoada.

São expectativas perdidas,

De desilusões vividas,

Porque a identidade me foi roubada.

 

É revolta que aqui paira

Por todo o esforço gorado.

Porque todo este caminho,

A percorrer por mim sozinho,

Não me deixa sentir amado.

 

 
 
 

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