Às vezes há
momentos
Em que me
perco no pensamento.
Vivo de
desacertos,
Esperas,
caminhos incertos,
Refém, á
velocidade do tempo.
São angústias
vividas
Que me inundam
o coração .
Não tivera
eu memoria,
Pra esquecer
a minha história,
E recomeçar
acorrentado à razão .
É querer
tudo arbitrar
Com o instinto
e a mente.
Vagueio em
demasia,
Por toda a
fantasia,
A viver dolorosamente.
É esta
profundidade
Que em tudo
me desgasta.
Queria ver
tudo com leveza,
E viver com
a certeza,
Que esta dor
não mais se arrasta.
Tenho a alma
corroída
A sentir-se atraiçoada.
São expectativas
perdidas,
De desilusões
vividas,
Porque a
identidade me foi roubada.
É revolta
que aqui paira
Por todo o
esforço gorado.
Porque todo
este caminho,
A percorrer
por mim sozinho,
Não me deixa
sentir amado.
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